No Ocidente atualmente, a árvore de Natal é associada aos presentes que são colocados ao seu redor, tendo algo relacionado ao nascimento de Cristo em 25 de dezembro. A maioria das árvores são feitas de plástico, e permanecem desmontadas, guardadas no armário durante todo o ano. Só quando dezembro chega, as famílias ensinam as crianças que é tempo de montar a árvore para enfeite e para que o Papai Noel possa deixar os presentes.
Entretanto, a árvore de Natal é muito mais profunda do que o simples símbolo de presentes que conhecemos hoje. Para as antigas culturas pagãs, a árvore era um símbolo de vida, força, união e alimento. Era também a conexão com as entidades da natureza, e era usada para homenagear a Mãe Terra.
Por conta das características biológicas dos pinheiros, que em geral, vivem muito tempo, são resistentes e se mantém verdes mesmo durante o inverno <leia aqui nossa postagem sobre o ser vivo mais antigo do mundo, um pinheiro, clique aqui>, o simbolismo surgiu em vários povos, e remonta muito tempo antes da época de Cristo. Na Escandinávia, acreditavam na Árvore da Vida, Yggdrasil, que era a conexão com as entidades da natureza.
Yggdrasil, a árvore da vida, segundo os escandinavos. |
Outras tribos, como os olmecas, maias e astecas, também acreditavam que as árvores eram pontes para outros mundos. O festival de Yule, no solstício de inverno, era comemorado no Hemisfério Norte e incluía a decoração de árvores e oferendas aos deuses Attis e Dionísio.
Os romanos, entretanto, tomaram essas práticas de forma violenta e as alteraram para tornarem-se o principal rito do cristianismo, que ainda é celebrado até hoje.
0 comentários:
Postar um comentário