Quando uma mulher
engravida, ela não está apenas criando um bebê - ela está criando um sistema de
apoio para esse feto. Algumas mudanças são bem visíveis como o crescimento
da barriga, outras são internas metabólicas e formam um sistema de suporte a
vida composto de placenta, cordão umbilical e saco amniótico.
A placenta é um dos
órgãos mais fascinantes do corpo humano. Sendo o único órgão do corpo que se
desfaz depois de não ser mais necessário. A placenta se liga ao interior do
útero e é conectada ao feto pelo cordão umbilical, além de produzir hormônios
relacionados à gravidez, incluindo gonadotrofina coriônica (hCG), estrogênio e
progesterona, é nesse local onde os vasos sanguíneos da mãe e do embrião se
entrelaçam, mas não se unem, para facilitar a troca de oxigênio (pois os
pulmões do feto ainda não estão em uso), nutrientes e resíduos entre a mãe e o
feto. A placenta produz hormônios que ajudam o bebê a crescer e protegem contra
infecções e certas substâncias nocivas. No entanto, certas bactérias, vírus e
substâncias nocivas como álcool, nicotina e outras drogas podem atravessar a
barreira placentária entre a mãe e o bebê. E ao final da gravidez, a placenta
produz os hormônios que sinalizam ao corpo para começar a produzir leite.
O cordão umbilical
(fio da vida) liga a placenta ao feto e é uma estrutura complexa que contém
três vasos sanguíneos, uma veia reta que retorna o sangue ao feto e duas
artérias menores que se enrolam ao redor da veia e levam sangue para a
placenta. O cordão umbilical pode crescer até 60 cm de comprimento e tem entre
1–1,8 cm de diâmetro, permitindo que o bebê se mova com segurança sem causar
danos ao cordão ou à placenta. Para que o feto receba a quantidade necessária
de oxigênio e nutrientes as mulheres grávidas têm cerca de 50% mais sangue na
semana 20 de gravidez do que antes de conceberem.
O saco amniótico é
preenchido com líquido amniótico, uma mistura dinâmica e complexa. Para
fornecer ao feto um ambiente interno com proteção contra choques externos,
solavancos e outras pressões externas. O saco amniótico permite ao feto um
amplo espaço para nadar e se mover, o que ajuda a construir o tônus muscular,
além de possuir umidade e temperatura controlados. Quando a gravidez é
gemelar, no caso de gêmeos idênticos geralmente compartilham a mesma placenta,
e na maioria das vezes têm sacos amnióticos separados e sempre têm seus
próprios cordões umbilicais, no caso de gêmeos não idênticos têm placentas,
sacos amnióticos e cordões umbilicais separados.
Leia também: Como são formados os ossos de um bebê?
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