Para responder essa pergunta, precisamos entender um pouco sobre o funcionamento desse incrível
órgão, peça central do nosso sistema circulatório.
Vamos por partes. Toda a célula, quer seja do coração, da pata de um cachorro ou da folha de sua roseira, possui uma diferença de potencial elétrico entre o interior e o meio que a circunda: o seu interior é mais eletronegativo em relação ao meio extracelular.
Vamos por partes. Toda a célula, quer seja do coração, da pata de um cachorro ou da folha de sua roseira, possui uma diferença de potencial elétrico entre o interior e o meio que a circunda: o seu interior é mais eletronegativo em relação ao meio extracelular.
Esse
potencial elétrico é chamado de potencial transmembrana, em alguns tecidos,
esse potencial sofre bruscas mudanças: o interior da célula torna-se positivo
em relação ao exterior. Essas inversões de potencial servem de sinal para uma
célula executar uma determinada função: é o caso das células musculares gerando
o processo que chamamos de contração muscular. Ou seja, o coração, como é composto de células musculares, é capaz de
continuar batendo isolado do corpo porque as células musculares que o compõem
são capazes de inverter ritmicamente esse potencial, "se mantidas as condições ideais de
nutrição de suas células". Esse espalhamento da inversão do potencial
transmembrana através do coração pode ser captado na superfície do corpo e
registrado em um Eletrocardiograma. [Ciência Hoje].
Por Adriana Cordeiro
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